Aula 01 - A luz
Fotografia é a arte de pintar com a luz. A luz é responsável pela
criação de situações que despertam emoções diferentes. Cabe ao fotógrafo
ter paciência, atenção e sensibilidade para captar estas situações e
eternizá-las através da fotografia.
Muitas vezes o sentimento envolvido numa situação não é captada pela câmera e, por isso, o fotógrafo se decepciona com o resultado. Para batermos uma bela foto devemos procurar registrar, com emoção e beleza, um instante, uma luz, uma cor. Desta forma, o equipamento não necessariamente precisa ser sofisticado para tirarmos uma bela foto, sendo perfeitamente possível tirarmos ótimas fotos com máquinas simples. A vantagem das câmeras mais sofisticadas é que estas possuem recursos que permitem trabalhar mais a foto, como, por exemplo, adaptar acessórios que possibilitam criar efeitos desejados, ampliando, desta forma, as possibilidades do fotógrafo.
Estaremos neste curso oferecendo informações técnicas e dicas para a produção de boas fotos. O mais importante não são os conhecimentos técnicos e sim a sensibilidade e criatividade. E isto o aluno poderá desenvolver com muita prática. Obviamente a técnica e os conhecimentos básicos são importantes pois auxiliarão o aluno a desenvolver a arte de fotografar.
Começaremos a estudar a luz. Seu conhecimento é muito importante para o aluno entender o funcionamento da câmera e seus acessórios, tirando o máximo proveito da luz em suas fotos.
A luz é uma forma de energia, sendo o sol a sua fonte principal. Para a fotografia existem outras fontes de luz (artificiais) criadas pelo homem como as lâmpadas e o flash. A luz se espalha pelo espaço em ondas eletromagnéticas. A energia luminosa "vibra" a intervalos regulares (ondas) desde a fonte luminosa até chegar aos nossos olhos. No entanto, a luz é percebida por nossos olhos quando atinge um objeto. O que vemos é a reflexão da luz sobre este objeto. É essa mesma luz que a câmera fotográfica irá captar.
Se pudéssemos "ver" uma onda eletromagnética como a luz, por exemplo, ela possuiria a seguinte forma, no eixo do tempo:
Muitas vezes o sentimento envolvido numa situação não é captada pela câmera e, por isso, o fotógrafo se decepciona com o resultado. Para batermos uma bela foto devemos procurar registrar, com emoção e beleza, um instante, uma luz, uma cor. Desta forma, o equipamento não necessariamente precisa ser sofisticado para tirarmos uma bela foto, sendo perfeitamente possível tirarmos ótimas fotos com máquinas simples. A vantagem das câmeras mais sofisticadas é que estas possuem recursos que permitem trabalhar mais a foto, como, por exemplo, adaptar acessórios que possibilitam criar efeitos desejados, ampliando, desta forma, as possibilidades do fotógrafo.
Estaremos neste curso oferecendo informações técnicas e dicas para a produção de boas fotos. O mais importante não são os conhecimentos técnicos e sim a sensibilidade e criatividade. E isto o aluno poderá desenvolver com muita prática. Obviamente a técnica e os conhecimentos básicos são importantes pois auxiliarão o aluno a desenvolver a arte de fotografar.
Começaremos a estudar a luz. Seu conhecimento é muito importante para o aluno entender o funcionamento da câmera e seus acessórios, tirando o máximo proveito da luz em suas fotos.
A luz é uma forma de energia, sendo o sol a sua fonte principal. Para a fotografia existem outras fontes de luz (artificiais) criadas pelo homem como as lâmpadas e o flash. A luz se espalha pelo espaço em ondas eletromagnéticas. A energia luminosa "vibra" a intervalos regulares (ondas) desde a fonte luminosa até chegar aos nossos olhos. No entanto, a luz é percebida por nossos olhos quando atinge um objeto. O que vemos é a reflexão da luz sobre este objeto. É essa mesma luz que a câmera fotográfica irá captar.
Se pudéssemos "ver" uma onda eletromagnética como a luz, por exemplo, ela possuiria a seguinte forma, no eixo do tempo:
Vemos que do ponto A ao ponto B repete-se enquanto existir a
onda (enquanto a fonte luminosa estiver emitindo luz). A distância entre
A e B é chamada de comprimento de onda.
Os diferentes comprimentos de onda que a luz pode apresentar compõem o que chamamos de espectro eletromagnético luminoso. A luz é composta por ondas de diferentes comprimentos e frequências. A frequência de uma onda é a quantidade de vezes que ela ocorre em um tempo determinado, sendo medida em Hertz (Hz).
Os olhos humanos não são capazes de enxergar todo o espectro eletromagnético luminoso. Enxergamos somente luz entre 400 e 700 milimícron de comprimento de onda (um milimícron é igual à milionésima parte de um milímetro). Quando uma luz composta por ondas de todos os comprimentos de onda entre 400 e 700 chega até nossos olhos (refletido por um objeto em todas estas ondas), temos a sensação de ver um objeto branco. Quando a luz é composta por apenas parte do espectro, temos a sensação de cor. Entre 400 e 500 milimícron temos o azul, entre 500 e 600 milimícron temos o verde, e entre 600 e 700 milimícron temos o vermelho. As ondas mais curtas e mais longas não são percebidas pelo olho humano.
A cor de um objeto é dada pela luz que ele reflete. Por exemplo, objetos vermelhos são vistos pelos nossos olhos como vermelho pois estes refletem a luz de comprimento de onda relativo ao vermelho. A luz do sol passa por diversos meios até chegar aos nossos olhos. As partículas em suspensão na atmosfera refletem luz em diferentes ângulos, conforme a posição do sol e da terra, a qual varia de acordo com o horário do dia. Esta diferença na reflexão produz diferentes tons no céu: azul claro de manhã, avermelhado ao entardecer, etc.
As cores possuem uma temperatura. Metais incandescentes têm cor avermelhada, o fogo possui colorações avermelhadas, alaranjadas e amareladas. Por este motivo, as cores amarelo, laranja e vermelho são consideradas cores quentes. Objetos frios à temperatura normal têm cores frias: o gelo, com tons azulados, a folhagem verde das plantas, etc. Desta forma, as cores azul, verde e violeta são consideradas cores frias.
No decorrer do dia, as cores da luz se alteram. Nós não percebemos isso pois nossos olhos compensam as variações das cores automaticamente. Porém, os filmes não são assim. A maioria dos filmes são balanceados para a luz do dia, são "ajustados" para capturar coisas como nós vemos nas horas médias do dia em condições ensolaradas. Daí, se utilizado em outras condições, como por exemplo, em um pôr-do-sol, os filmes retratam o desvio de cor nas imagens. Portanto, a luz do meio-dia é a que produz uma melhor fidelidade das cores para a maioria dos filmes existentes, se aproximando das cores que vemos.
A manhã possui uma luz clara proporcionando sombras suaves, as cores dos objetos ficam claras, realçadas pela luz natural. Como a luz vem próxima à linha do horizonte, as sombras geradas são mínimas.
A luz do meio-dia é chamada de "luz dura" pois vem diretamente de cima. Cria sobras fortes, ruim para fotos de pessoas devido a estas sombras (as partes do rosto logo abaixo dos olhos e do nariz podem conter sombras fortes) e à excessiva intensidade luminosa, que pode ofuscar a modelo ou até mesmo "estourar" a foto (trechos das fotos com muita luz). Observe a foto abaixo, tirada ao meio-dia, observe as sombras duras provenientes da vela do barco:
Os diferentes comprimentos de onda que a luz pode apresentar compõem o que chamamos de espectro eletromagnético luminoso. A luz é composta por ondas de diferentes comprimentos e frequências. A frequência de uma onda é a quantidade de vezes que ela ocorre em um tempo determinado, sendo medida em Hertz (Hz).
Os olhos humanos não são capazes de enxergar todo o espectro eletromagnético luminoso. Enxergamos somente luz entre 400 e 700 milimícron de comprimento de onda (um milimícron é igual à milionésima parte de um milímetro). Quando uma luz composta por ondas de todos os comprimentos de onda entre 400 e 700 chega até nossos olhos (refletido por um objeto em todas estas ondas), temos a sensação de ver um objeto branco. Quando a luz é composta por apenas parte do espectro, temos a sensação de cor. Entre 400 e 500 milimícron temos o azul, entre 500 e 600 milimícron temos o verde, e entre 600 e 700 milimícron temos o vermelho. As ondas mais curtas e mais longas não são percebidas pelo olho humano.
A cor de um objeto é dada pela luz que ele reflete. Por exemplo, objetos vermelhos são vistos pelos nossos olhos como vermelho pois estes refletem a luz de comprimento de onda relativo ao vermelho. A luz do sol passa por diversos meios até chegar aos nossos olhos. As partículas em suspensão na atmosfera refletem luz em diferentes ângulos, conforme a posição do sol e da terra, a qual varia de acordo com o horário do dia. Esta diferença na reflexão produz diferentes tons no céu: azul claro de manhã, avermelhado ao entardecer, etc.
As cores possuem uma temperatura. Metais incandescentes têm cor avermelhada, o fogo possui colorações avermelhadas, alaranjadas e amareladas. Por este motivo, as cores amarelo, laranja e vermelho são consideradas cores quentes. Objetos frios à temperatura normal têm cores frias: o gelo, com tons azulados, a folhagem verde das plantas, etc. Desta forma, as cores azul, verde e violeta são consideradas cores frias.
No decorrer do dia, as cores da luz se alteram. Nós não percebemos isso pois nossos olhos compensam as variações das cores automaticamente. Porém, os filmes não são assim. A maioria dos filmes são balanceados para a luz do dia, são "ajustados" para capturar coisas como nós vemos nas horas médias do dia em condições ensolaradas. Daí, se utilizado em outras condições, como por exemplo, em um pôr-do-sol, os filmes retratam o desvio de cor nas imagens. Portanto, a luz do meio-dia é a que produz uma melhor fidelidade das cores para a maioria dos filmes existentes, se aproximando das cores que vemos.
A manhã possui uma luz clara proporcionando sombras suaves, as cores dos objetos ficam claras, realçadas pela luz natural. Como a luz vem próxima à linha do horizonte, as sombras geradas são mínimas.
A luz do meio-dia é chamada de "luz dura" pois vem diretamente de cima. Cria sobras fortes, ruim para fotos de pessoas devido a estas sombras (as partes do rosto logo abaixo dos olhos e do nariz podem conter sombras fortes) e à excessiva intensidade luminosa, que pode ofuscar a modelo ou até mesmo "estourar" a foto (trechos das fotos com muita luz). Observe a foto abaixo, tirada ao meio-dia, observe as sombras duras provenientes da vela do barco:
Foto 01
Local: Praia de Charitas - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Fotos tiradas no final de uma tarde de sol ganham um colorido especial, mais "quente", criando um clima "melancólico" e "romântico" a determinadas fotos, e a pele das pessoas ficam mais "douradas", e não produz sombras "duras".
No pôr-do-sol, o céu colore-se de tons avermelhados e arroxeados, ótimos para fotografar paisagens, criando um clima "romântico" às fotos. A foto abaixo foi tirada no fim da tarde, sem nenhum filtro! Observe a tonalidade das cores!
Foto 02
Local: Praia de Charitas - Niterói - RJ
Máquina: Zenit 12XP
As cores são vistas através de um processo de composição das cores básicas. Existem dois métodos de composição: o aditivo e o subtrativo. No método aditivo, as cores básicas azul, verde e vermelho são somadas de forma a produzir todas as cores existentes. Assim, o somatório do vermelho com o verde dá amarelo, vermelho com azul dá magenta, verde com azul dá ciano. O branco é o somatório das três cores básicas.
No método subtrativo, utilizado em fotografia, as cores básicas são o magenta, o amarelo e o ciano. Neste método, amarelo junto com ciano dá verde, amarelo junto com magenta dá vermelho, e magenta junto com ciano dá azul.
È importante este conhecimento pois deveremos saber quais filtros utilizar para obter o efeito desejado. As cores aditivas e subtrativas são complementares, ou seja, cada cor subtrativa corresponde a duas cores aditivas (amarelo=verde+vermelho, ciano=verde+azul e magenta=azul+vermelho). Assim, um filtro amarelo colocado na frente da lente da câmera irá sempre bloquear a passagem da cor complementar (a que falta para chegar a branco, no caso aditivo), que é o azul.
A qualidade da superfície do objeto a ser fotografado também influi no tipo e na qualidade da iluminação que deveremos utilizar para realizar a foto. Um objeto fosco refletirá a luz de uma determinada maneira e precisará de uma certa quantidade de luz para ser fotografado, diferentemente de um objeto espelhado ou metálico, por exemplo.
A luz e a iluminação de uma foto é importante pois, conforme a fonte luminosa, poderá haver variação nas cores e no tipo de filme utilizado. O fotógrafo, ao analisar as cores, deverá analisar os efeitos visuais e psicológicos que elas terão sobre quem olhar a fotografia.
Na aula 2 estudaremos o enquadramento e a composição. Através de 9 fotos de exemplos, o aluno conhecerá técnicas e dicas importantes para melhorar suas fotos, podendo aplicá-las até mesmo utilizando máquinas fotográficas simples.
Avaliação da Aula 01
Local: Praia de Charitas - Niterói - RJ
Máquina: Zenit 12XP
As cores são vistas através de um processo de composição das cores básicas. Existem dois métodos de composição: o aditivo e o subtrativo. No método aditivo, as cores básicas azul, verde e vermelho são somadas de forma a produzir todas as cores existentes. Assim, o somatório do vermelho com o verde dá amarelo, vermelho com azul dá magenta, verde com azul dá ciano. O branco é o somatório das três cores básicas.
No método subtrativo, utilizado em fotografia, as cores básicas são o magenta, o amarelo e o ciano. Neste método, amarelo junto com ciano dá verde, amarelo junto com magenta dá vermelho, e magenta junto com ciano dá azul.
È importante este conhecimento pois deveremos saber quais filtros utilizar para obter o efeito desejado. As cores aditivas e subtrativas são complementares, ou seja, cada cor subtrativa corresponde a duas cores aditivas (amarelo=verde+vermelho, ciano=verde+azul e magenta=azul+vermelho). Assim, um filtro amarelo colocado na frente da lente da câmera irá sempre bloquear a passagem da cor complementar (a que falta para chegar a branco, no caso aditivo), que é o azul.
A qualidade da superfície do objeto a ser fotografado também influi no tipo e na qualidade da iluminação que deveremos utilizar para realizar a foto. Um objeto fosco refletirá a luz de uma determinada maneira e precisará de uma certa quantidade de luz para ser fotografado, diferentemente de um objeto espelhado ou metálico, por exemplo.
A luz e a iluminação de uma foto é importante pois, conforme a fonte luminosa, poderá haver variação nas cores e no tipo de filme utilizado. O fotógrafo, ao analisar as cores, deverá analisar os efeitos visuais e psicológicos que elas terão sobre quem olhar a fotografia.
Na aula 2 estudaremos o enquadramento e a composição. Através de 9 fotos de exemplos, o aluno conhecerá técnicas e dicas importantes para melhorar suas fotos, podendo aplicá-las até mesmo utilizando máquinas fotográficas simples.
Avaliação da Aula 01
Para passar para a próxima aula o aluno deverá responder as questões de 1 a 5. As respostas serão dadas na aula 2.
1) O que é espectro eletromagnético luminoso?
4 comentários:
Adorei o curso, ja espero pela aula 02
muito lega
Aguardem que já postarei as aulas seguintes!
sim, este blog e muito instrutivo pra mim, ja que quero aprender essa incrivel arte de pintar com as cores.
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