Estudaremos nesta lição alguns efeitos especiais que podem ser
feitos para dar um toque especial às suas fotos:
Puxada de zoom: nesta técnica, basta fazer o enquadramento desejado com a maior distância possível e, no momento exato do click, puxar (ou girar, dependendo da máquina) o anel do zoom por toda a sua extensão. A velocidade ideal pode ser de 1/8 até 1 segundo ou mais. A puxada deve durar mais ou menos o tempo do início ao fim do click da foto. Desta forma, é necessário um tripé robusto para evitar qualquer tipo de balanço na câmera e para que a puxada seja feita delicadamente. Esta técnica, apesar de simples, requer bastante prática até que se consiga os efeitos desejados. Veja foto abaixo:
Puxada de zoom: nesta técnica, basta fazer o enquadramento desejado com a maior distância possível e, no momento exato do click, puxar (ou girar, dependendo da máquina) o anel do zoom por toda a sua extensão. A velocidade ideal pode ser de 1/8 até 1 segundo ou mais. A puxada deve durar mais ou menos o tempo do início ao fim do click da foto. Desta forma, é necessário um tripé robusto para evitar qualquer tipo de balanço na câmera e para que a puxada seja feita delicadamente. Esta técnica, apesar de simples, requer bastante prática até que se consiga os efeitos desejados. Veja foto abaixo:
Foto 25
Local: Praia de Icaraí - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Local: Praia de Icaraí - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Panning: esta é uma técnica que permite fazer uma foto de algum elemento em primeiro plano em foco e com o fundo borrado, sugerindo a idéia de movimento. Veja o exemplo abaixo:
Foto 26
Local: Itaipu - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Para conseguir este efeito, basta fazer um pré-foco em algo no ponto onde você pretende fazer a foto. Quando o objeto se aproximar, faça o enquadramento e acompanhe-o em direção ao ponto desejado. Alguns instantes antes do ponto, aperte o disparador suavemente e, mesmo depois do disparo, continue acompanhando o objeto no enquadramento desejado por mais uns instantes, só para garantir que o obturador tenha fechado completamente. A regulagem ideal da velocidade de disparo depende da velocidade do objeto. No caso de pessoas, utilize 1/30. Em carros de corrida pode-se utilizar 1/250. Basta experimentar e verificar os resultados.
Fogos de artifício: monte a câmera num tripé e enquadre a área do céu onde os fogos irão explodir. Coloque a câmera na posição B (neste modo, o obturador fica aberto até que o botão do click seja liberado). Regula a abertura em f/8 ou f/16 e cheque o foco. Quando os fogos começarem a surgir, aperte o botão da câmera (o ideal é utilizar um cabo de disparo, que evita que a câmera mova de posição na hora do click) e aguarde uns instantes (3, 4 segundos) para que a câmera capte as luzes das explosões. Caso haja uma pausa nos fogos e você deseja capturar mais explosões na mesma foto, coloque um cartão preto tampando a lente (ou qualquer outro objeto que vede a entrada de luz). Quando recomeçarem os fogos, tire o cartão e continue a exposição. Faça outras fotos variando o tempo da exposição e a quantidade de explosões. Veja foto abaixo:
Foto 27
Local: Camboinhas - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Luzes contínuas: em fotos à noite, um efeito interessante é registrar as luzes dos carros com um tempo de exposição longo, gerando bonitas fotos, como a foto abaixo:
Foto 28
Local: Praia de Icaraí - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Para tirar fotos como esta, basta regular a abertura em f/8 ou f/16, e experimentar tempos de exposição entre 5 e 30 segundos. É óbvio que o uso do tripé é essencial.
Flou ou Foco suave: normalmente sempre procuramos bater fotos com nitidez. No entanto, em alguns casos, a falta de nitidez poder dar um toque romântico à foto. Para conseguir este efeito normalmente utilizados os filtros difusores (veja foto 24). No entanto, este efeito pode ser conseguido de uma forma mais barata: experimente colocar uma meia-calça de nylon na frente da objetiva. Outra solução é dar uma baforada no filtro (sempre utilize um filtro na objetiva neste caso, para protegê-la) e bater a foto logo em seguida. Experimente e verifique os efeitos.
Silhuetas: para conseguirmos este efeito, basta posicionar um elemento (pessoa, por exemplo) na frente de uma fonte de luz (o sol, por exemplo). Faz-se então a leitura num ponto próximo da fonte de luz, regulamos a abertura e velocidade de acordo com as indicações do fotômetro, reenquadramos a foto e disparamos o obturador. Com isso, o elemento fica subexposto, realçando seu contorno, e gerando fotos incríveis. Veja exemplo abaixo:
Foto 29
Local: Lagoa de Itaipu - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Still life: é a técnica de fotografar objetos (ou mais comumente conhecida como fotografar natureza morta). Esta técnica dá resultados interessantes quando se combinam objetos e luz harmoniosamente, e não faltam elementos para fotografar.
Foto 30
Máquina: Nikon N50
Filme: Kodak Gold ASA 100
Objetiva: Nikor 35-80
Viragem sépia: está técnica consiste em alterar as cores originais de uma foto preto e branco, dando aquele toque de foto "envelhecida". Compare as fotos abaixo:
Foto 31
Local: Praia de Itacoatiara - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Foto 32
Local: Praia de Itacoatiara - Niterói - RJ
Máquina: Nikon N50
Objetiva: Nikor 35-80
Este "envelhecimento" pode ser conseguido na maioria das câmeras digitais, que possuem tal efeito já disponível.
Como fotografar óculos: o reflexo nas lentes é bastante comum quando se fotografa pessoas de óculos. Para evitar isso, tire fotos destas pessoas com pouca fonte de luz, e peça a pessoa para que não olhe diretamente para a luz ou objetos refletores (espelhos, por exemplo). Em último caso, pode-se recorrer a sprays opacos, próprios para reduzir reflexos em lentes.
Fotos de TV: ligue a TV num quarto escuro (para evitar reflexões na tela), utiliza um tripé e um cabo disparador. Selecione uma velocidade de disparo baixa, tipo 1/15 s. A velocidade tem que ser baixa pois senão a imagem pode ser registrada de forma incompleta. Isto ocorre pois a imagem na TV é formada em partes, durante em um determinado tempo.








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